COMPRAS DIGITAIS CRESCEM NO COMÉRCIO DE MONTES CLAROS
Segundo informações da CDL –
Câmara de Dirigentes Lojistas de Montes Claros, desde o início da pandemia da
Covid-19, os donos de pequenos negócios têm investido cada vez mais no mercado
digital. De cada 10 empresas, sete já comercializam seus produtos e serviços
pela internet. E esse investimento tem sido recompensado.
Segundo a 11ª edição da
pesquisa “O Impacto da pandemia de Coronavírus nos Pequenos Negócios”,
realizada pelo Sebrae em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), as
empresas que aderiram a essa modalidade de vendas conseguiram reduzir a queda
no faturamento. O levantamento revela que os pequenos negócios que atuam no
mundo virtual apresentaram uma queda de faturamento de -42% (em média), contra
perdas de -44% (para quem não está no ambiente virtual).
A pandemia da COVID-19
representou uma verdadeira transformação nos hábitos de consumo da população.
Com as medidas de restrição de funcionamento dos estabelecimentos comerciais e
também de circulação das pessoas nas ruas, a população se viu obrigada a buscar
os meios digitais para realizar boa parte de suas compras.
Mas isso não significa que não
tenham existido desafios nos últimos meses. Com o crescimento das
compras online, houve também um importante aumento nas fraudes ocorridas pela
internet no Brasil. De acordo com pesquisa realizada pela Confederação Nacional
de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC
Brasil), em parceria com o Sebrae, 59% dos internautas sofreram algum tipo de
fraude financeira no Brasil nos últimos 12 meses, o que representa
aproximadamente 16,7 milhões de brasileiros lesados. Um crescimento de 28% em
relação à pesquisa realizada em 2019. De acordo com o levantamento, 51% das
vítimas são mulheres, 49% são homens e 56% pertencem à classe C contra 44% na
classe A/B.
Considerando o ranking das fraudes
investigadas, estão entre as 5 principais apontadas pelos entrevistados: não
receber por um produto ou serviço que comprou (41%), aquisição de produtos ou
serviços que veio diferente das informações especificadas pelo vendedor (41%),
clonagem de cartão de crédito ou débito (24%), golpes por meio de ligação,
e-mail, SMS ou WhatsApp informando que a vítima tinha direito a receber um
dinheiro, e para conseguir a quantia, deveria fornecer dados pessoais e
bancários, além do pagamento de honorários (17%) e pagamento de falsa cobrança
por meio de depósito, boleto falsificado ou adulterado (15%).
Entre os internautas que caíram nesse
tipo de golpe, as cobranças mais citadas vieram, supostamente, de lojas e
empresas (44%); de bancos e financeiras (26%); de serviços de TV por assinatura
e/ou internet (24%); e de telefonia fixa ou móvel (9%). Até mesmo contas
básicas foram citadas, como as de luz (6%) e água (3%).
Na avaliação do presidente da CDL em
Montes Claros, Ernandes Batata, é importante que consumidores, empresas e poder
público se unam por um debate mais amplo e por medidas que tragam mais
segurança para a população. “É importante o estreitamento das
relações entre poder público e comércio, para que desta forma, possamos
agilizar os mecanismos que impeçam ou dificultem tantos prejuízos aos
comerciantes, num período tão difícil como o da pandemia” explica.
Segundo a 11ª edição da pesquisa “O Impacto da pandemia de Coronavírus nos Pequenos Negócios”, realizada pelo Sebrae em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), as empresas que aderiram a essa modalidade de vendas conseguiram reduzir a queda no faturamento. O levantamento revela que os pequenos negócios que atuam no mundo virtual apresentaram uma queda de faturamento de -42% (em média), contra perdas de -44% (para quem não está no ambiente virtual).
A pandemia da COVID-19 representou uma verdadeira transformação nos hábitos de consumo da população. Com as medidas de restrição de funcionamento dos estabelecimentos comerciais e também de circulação das pessoas nas ruas, a população se viu obrigada a buscar os meios digitais para realizar boa parte de suas compras.
Mas isso não significa que não tenham existido desafios nos últimos meses. Com o crescimento das compras online, houve também um importante aumento nas fraudes ocorridas pela internet no Brasil. De acordo com pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com o Sebrae, 59% dos internautas sofreram algum tipo de fraude financeira no Brasil nos últimos 12 meses, o que representa aproximadamente 16,7 milhões de brasileiros lesados. Um crescimento de 28% em relação à pesquisa realizada em 2019. De acordo com o levantamento, 51% das vítimas são mulheres, 49% são homens e 56% pertencem à classe C contra 44% na classe A/B.
Considerando o ranking das fraudes investigadas, estão entre as 5 principais apontadas pelos entrevistados: não receber por um produto ou serviço que comprou (41%), aquisição de produtos ou serviços que veio diferente das informações especificadas pelo vendedor (41%), clonagem de cartão de crédito ou débito (24%), golpes por meio de ligação, e-mail, SMS ou WhatsApp informando que a vítima tinha direito a receber um dinheiro, e para conseguir a quantia, deveria fornecer dados pessoais e bancários, além do pagamento de honorários (17%) e pagamento de falsa cobrança por meio de depósito, boleto falsificado ou adulterado (15%).
Entre os internautas que caíram nesse tipo de golpe, as cobranças mais citadas vieram, supostamente, de lojas e empresas (44%); de bancos e financeiras (26%); de serviços de TV por assinatura e/ou internet (24%); e de telefonia fixa ou móvel (9%). Até mesmo contas básicas foram citadas, como as de luz (6%) e água (3%).
Na avaliação do presidente da CDL em Montes Claros, Ernandes Batata, é importante que consumidores, empresas e poder público se unam por um debate mais amplo e por medidas que tragam mais segurança para a população. “É importante o estreitamento das relações entre poder público e comércio, para que desta forma, possamos agilizar os mecanismos que impeçam ou dificultem tantos prejuízos aos comerciantes, num período tão difícil como o da pandemia” explica.